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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Tercio Garcia é reprovado pela maioria dos moradores de São Vicente



Créditos: Bruno Miani

A aprovação que o prefeito Tercio Garcia (PSB) conseguiu manter nos primeiros 18 meses de gestão no segundo mandato, em São Vicente, está cada vez mais distante. Em janeiro deste ano o número de descontentes já havia superado o dos que estão satisfeitos com a Administração. Índice que agora foi ampliado.

Hoje, 56,4% dos vicentinos reprovam o atual governo, contra 34% que o aprovam. Ainda há 9,6% dos eleitores que dizem não saber avaliar o gestor.

Os dados fazem parte do novo levantamento do Instituto de Pesquisas A Tribuna (IPAT), realizado no último dia 15. Foram entrevistadas 800 pessoas, distribuídas proporcionalmente pelos 29 bairros do Município. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo o levantamento, 36,1% consideram que Tercio faz uma administração ruim ou péssima. Na pesquisa realizada em janeiro, quando a atual gestão completava dois anos, os índices negativos eram manifestados por 31,9% da população.

Nesse mesmo período, também cresceu o número daqueles que consideram o governo regular (foi de 38,4% para os atuais 39,9%). Por outro lado, o conceito de ótimo (3,4%) e bom (17,8%) assistiu uma queda: era de 4% e 21,6%, respectivamente.

Conforme o cientista político Alcindo Gonçalves, coordenador do IPAT, os números apontam essa pequena queda, mas não surpreendem.

“Este é o maior índice de reprovação que ele já teve. Os números mostram nitidamente que houve uma pequena piora, mas não é nada alarmante”, diz Alcindo.

Desgaste
Os resultados apontam uma tendência do fim da avaliação mediana do prefeito Tercio. Até então, o mandatário não alcançava índices tão positivos de aprovação, mas em nenhum momento em seus seis anos e meio de mandato os percentuais foram tão desfavoráveis.

“A pesquisa não mostra se essa queda se dá pelo desgaste dos seis anos e meio de governo. Até porque, não existe uma regra de que todo governo deve passar por essa queda de avaliação no final do segundo mandato. Aconteceu assim com o Tercio, mas sempre os números dele foram medianos. Essa pesquisa apenas acentua um pouco isso”, explica Alcindo.

A interpretação do coordenador de pesquisas do IPAT pode ser confirmada com as notas atribuídas pela população ao seu governo. A avaliação mais frequente classificou a gestão com nota 5 (18,4%). A média total foi de 4,69.

O prefeito trabalha pouco (67,6%) e é indeciso (56,5%). Ele até conhece os problemas da Cidade (50,9%), mas não tem iniciativa (60,8%). Como pontos positivos, Tercio é considerado honesto (39,2%) e democrático (46,4%). 

O prefeito agrada mais quem mora na área insular, onde tem aprovação de 37,3% (na área continental o número foi de 26%). Já a reprovação foi de 54,4% entre aqueles que vivem na ilha e de 61,2% entre os eleitores do continente. 

Melhor

O levantamento do IPAT confirma ainda a tendência do prefeito de agradar mais o eleitorado feminino do que o masculino (aprovação de 34,5% e 33,1%, respectivamente). Apesar da pesquisa apontar que 60% da população com mais de 69 anos aprove o governo, os números costumam ser mais positivos entre os mais jovens, onde a aprovação é superior à reprovação entre aqueles que têm de 16 a 24 anos.

Em termos de renda familiar, a classificação positiva é maior entre os mais ricos (renda de R$ 4 mil a R$ 8 mil). O índice de pessoas nessa faixa que aprovam o prefeito é de 63,2%. Por outro lado, 62,5% dos munícipes que não informaram a renda reprovam o governo municipal. 

A tendência é mantida no grau de instrução. Quem tem Ensino Fundamental incompleto reprova (64,9%), enquanto os que têm superior incompleto aprovam (47,6%).


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